W. Grey Walter: A Machina speculatrix

Renato M.E. Sabbatini, PhD

A Machina speculatrix, fotografada por Walter ao entrar
em sua "casinha", onde podia se alimentar de energia. A
iluminação dentro do abrigo tinha o poder de atrair
a tartaruga para o seu interior, à medida que a bateria
ficava mais fraca, fazendo sobrepujar o fotofilismo.

Desenho original do circuito eletrônico (com válvulas) de controle
de uma das tartarugas de W. Grey Walter. É um circuito extremamente
simples, mas que foi capaz de originar comportamentos complexos
e impredizíveis, ao fazer interagir os sensores com o meio ambiente.

Fotografia original de Elsie, com os componentes
identificados. O robô, apelidado de "tartaruga" pela sua
aparência, tinha três rodas, com motores independentes
em cada uma delas. A alimentação era realizada por
uma bateria (à direita, na parte de trás do sistema).

Rastro de luz deixado por Elsie ao se aproximar tentativamente de
sua "casinha" iluminada. Walter obteve essas imagens colocando
uma vela acesa no topo da carapaça do robô e expondo a
chapa fotográfica a longos períodos de exposição.

A "dança" de duas tartarugas, cada uma com um sensor de
luz e uma lâmpada na cabeça, produziu um estranho movimento,
evocativo do comportamento de cortejamento de dois
animais, e que muito fascinou Walter e seus leitores

Próximo: W. Grey Walter: Uma Breve Biografia