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A
Mente do Terrorista
Por
Silvia Helena Cardoso, PhD
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-----Mensagem original-----
De: Luciana Salgado [mailto:lsalgado@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, setembro
20, 2001 08:41
O artigo da Dra. Silvia H Cardoso reafirma
as idéias apresentadas por José
Pastore.
Ela tem uma fala que eu acho importantíssima:
"O que adianta matar alguém
que deseja justamente morrer? É
preciso eliminar a causa e não alimentar a
violência. Sempre haverá
fanáticos dispostos a provocar o terror. "
Agora, como fazer isso? O que será
que os EUA vão conseguir mandando suas
tropas para lá?
E, mais uma questão que me chama
a atenção: "As "novas" causas do terrorismo
no presente século incluem
grupos radicais religiosos e seitas, tais como o
ataque com gás sarin japonês
em Tokyo em 1997, e Hezbollah, ou Jihad
Islâmico, que são inspirados
por um conflito de fundamentalismo islâmico
contra os valores da civilização
ocidental. "
Vocês já perceberam que
a religião, que deveria unir os homens, tem sido,
muitas vezes, a causa dos grandes
conflitos e tragédias na nossa história?
Terá a religião um papel
político?
Um abraço
Luciana Salgado
Pesquisadora na Escola do Futuro -
USP - SP
-----Mensagem original-----
De: olivermarti [mailto:olivermarti@olimpo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 21 de setembro
de 2001 00:56
Silvia: parabens pelo seu corajoso
e oportuno artigo sobre terrorismo. Um
belo trabalho, embora discorde de
algumas de suas conclusões. A meu ver,
infelizmente, grupos trroristas, quando
localizados, devem ser extirpados e
o único neio de se obter isso
é pelo emprego de força máxima. O terror treme
diante de um terror maior. Certo que
eles desejam morrer, mas não na
defensiva , em seus santuários
e sim atacando e eliminando, junto com suas
vidas. as de outros. A destruição
do santuário terrorista faz com que sua
mente se incline a aceitar que ele
não é todo poderoso e que, se luta por um
Deus ou uma causa, existem outro Deus
e outra causa ainda mais poderosos. A
destruição de sua própria
"caverna sagrada" ao contrário de leva'-lo a
retaliar, mostra-lhe sua até
então oculta mas real impotência, diante de um
poder maior, E ai, ele começa
a ser ruído pelo desânimo e por essa própria
impotência. Então, ou
muda de rumo e procura a vida, já que perdeu a base
estrutural que lhe permitia organizar
seus ataques suicidas ou se desepera
de vez e, de pronto, se suicida, num
gesto de expiação da culpa de seu
fracasso, para, assim, tentar obter
o perdão do seu desfigurado Deus. Ainda
porque, sem uma forte organizaçào
por traz dele, o terrorista pode até
atacar, mas nunca com a força
que demostrou em 11 de setembro. E é contra
essa orgabização que
as forças do mundo civilizado devem se voltar,
erradicando-as, onde quer que se encontrem.
De qualquer forma, essa divergência
quanto ao método de erradicaçào do
terrorismo, não me impede de
reconhecer o valor do seu trabalho. Antes pelo
contrário. Mais uma vez, .parabens
Um abraço
Jorge Martins de Oliveira, MD, PhD
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