Experimento Comportamental
Aranhas Narcotizadas
By Silvia Helena Cardoso, PhD

Não somente humanos apresentam comportamentos estranhos quando ingerem drogas. Um exemplo impressionante do que a droga faz com uma aranha pode ser verificado neste experimento de comportamento animal produzido artificialmente. Farmacólogos, como o pioneiro Peter Witt, verificaram que aranhas tecem teias estranhas e deformadas quando estão sob a ação de certas drogas. O cientista pinga uma gota de droga na teia e aguarda a ação da aranha que confunde aquele pingo com um inseto. Em consequência, a aranha produz tipos diferentes de teias, e, no seu comportamento, revela uma semelhança fantástica com as desorientações experimentadas pelos seres humanos sob a influência da mesma droga. As teias, que lembram gráficos, podem identificar exatamente o tipo de droga e até com mais presteza do que se conseguiria com a análise de laboratório.
 


Uma teia normal tem uma arquitetura caratcterística. 

Quando drogas são adicionadas, como o pervitin, estimulante do tipo benzedrina, torna a aranha impaciente demais para completar os círculos.

O hidrato de cloral faz a aranha dormir depois de ter completado apenas uma pequena parte de sua teia.

A cafeína faz com que a aranha teça, a êsmo, um entrelaçamento de fios.
Fotos de Animal Behavior, 1976
Editora S.A., Rio de Janeiro

 
 

Para Saber Mais:

1. Book - Spider Communication Mechanisms & EcologicalSignificance - by Peter N. Witt
2. American Aracnology - The Official Newsletter of the  American Arachnological Society

Copyright © 1997-2001 Silvia Helena Cardoso