Não somente
humanos apresentam comportamentos estranhos quando ingerem drogas. Um exemplo
impressionante do que a droga faz com uma aranha pode ser verificado neste
experimento de comportamento animal produzido artificialmente. Farmacólogos,
como o pioneiro Peter Witt, verificaram que aranhas tecem teias estranhas
e deformadas quando estão sob a ação de certas drogas.
O cientista pinga uma gota de droga na teia e aguarda a ação
da aranha que confunde aquele pingo com um inseto. Em consequência,
a aranha produz tipos diferentes de teias, e, no seu comportamento, revela
uma semelhança fantástica com as desorientações
experimentadas pelos seres humanos sob a influência da mesma droga.
As teias, que lembram gráficos, podem identificar exatamente o tipo
de droga e até com mais presteza do que se conseguiria com a análise
de laboratório.
Uma teia normal tem uma arquitetura caratcterística. |
Quando drogas são adicionadas, como o pervitin, estimulante do tipo benzedrina, torna a aranha impaciente demais para completar os círculos. |
O hidrato de cloral faz a aranha dormir depois de ter completado apenas uma pequena parte de sua teia. |
A cafeína faz com que a aranha teça, a êsmo, um entrelaçamento de fios. |
Para Saber Mais:
1. Book
-
Spider Communication Mechanisms & EcologicalSignificance - by Peter
N. Witt
2. American
Aracnology - The Official Newsletter of the American Arachnological
Society