Dose de açucar poderá melhorar sua memória

Estudos mostraram que crianças executam uma melhor performance se elas costumam tomar café da manhã. Dr. Paul Gold, um psocólogo da Universidade de Virgínia, encontrou que, em ratos e em humanos, uma dose de açucar fazia com que estes sujeitos pensassem melhor. Em um teste, os sujeitos de Gold beberam limonada adoçada, tanto com glucose como com sacarina. Eles então ouviram uma curta história e foram posteriormente questionados sobre o que eles lembravam da história. Os resultados revelaram que os sujeitos que ingeriram glicose tendiam a se lembrar mais. De acordo com Gold, a glucose parece melhorar a memória mesmo entre pessoas com déficts cognitivos, como na Doença de Alzheimer.

ORIGEM: Carolyn O'Neil, Fitness and Health. The Brain Stories


Estrógeno pode proteger a cognição

Alguns hormônios sexuais parecem ser importantes para a cognição. Estudos em ratos e macacos mostraram uma associação entre altos níveis na circulação sanguínea e performance de várias tarefas cognitivas. Um estudo prévio com mulheres com Doença de Alzheimer mostrou que a terapia por estrógeno melhorava a atenção e a memória verbal; o efeito desaparecia quando o estrógeno era descontinuado. Vários estudos encontraram uma associação entre níveis de estrógenos elevados e risco diminuído para o desenvolvimento de Alzheimer.

ORIGEM: Science 1997 May 2; 276:675-678


Suicídio está ligado aos neurotransmissores

Recentes estudos indicam que pessoas que cometem suicídio não têm serotonina suficiente, um neurotransmissor químico que controla o humor. A serotonina normalmente ajuda a pessoa a restringir seus impulsos. Baixas concentrações deste químico no cérebro pode provocar pensamentos suicidas. Isto evidencia que doenças psiquiátricas e suicídio podem estar relacionados com distúrbios do cérebro.

Em Washington, em um worhshop sobre pesquisa em suicídio, cientistas referiram que observaram uma área frontal no cérebro onde a atividade bioquímica parecia estar alterada em pessoas que cometeram suicídio.

Através de técnicas como estas, os cientistas estão tentando ver se eles podem detectar anormalidades no cérebro de pessoas que estão vivas.

ORIGEM: Fitness and Health. The Brain Stories


Por que algumas memórias são tão vívidas?

Estudos mostram que experiências emocionais podem ajudar a 'cimentar' memórias no cérebro, os quais poderão explicar por que algumas lembranças são tão vívidas.

As memórias são salvadas em diferentes níveis, algumas estando no cérebro por apenas alguns segundos, outras sendo recuperadas com algum esforço, enquanto outras são quase permanentes.

O "ensaio" de informações ajuda a fortalecer conecções entre neurônios, ou células cerebrais. É o padrão de conexões entre neurônios que forma a base física das memórias.

Proteínas são requeridas para fazer as conexões - e então fortalecer a memória, mas cientistas não sabem ao certo se o cérebro utiliza proteínas em cada lembrança.

ORIGEM: Fitness and Health. The Brain Stories


Diferenças Sexuais em neurotransmissores no cérebro envolvidas na depressão

Pesquisadores médicos no Instituto Neurológico Montreal (Canadá) reportaram que existe uma significativa diferença na taxa da síntese de serotonina no cérebro de homens e mulheres. A serotonina é um neurotransmissor químico liberado entre as células do cérebro que permitem a transmissão de impulsos entre eles associados com as bases cerebrais das emoções. Pessoas severamente deprimidas têm um nível de serotonina mais baixo que o normal, como mostrado por PET scan de seus cérebros. Ainda que pessoas normais de ambos os sexos têm aproximadamente o mesmo nível de serotonina, a síntse no cérebro dos homens é 52% mais rápida que nas mulhers. Esta diferença pode ser a explicação para o achado de que as mulheres são duas vezes mais propensas à depressão do que os homens. Os pesquisadores também compararam a resposta da serotonina no cérebro a stress emocionais no homem e na mulher. O impacto do stress foi quatro vezes maior em homens do que em mulheres.

ORIGEM: Proc Natl Acad Sci U S A 94(10), 5308-5313 (1997)


Implante de células nervosas de porcos para o tratamento da Doença de Parkinson

O sucesso do transplante de células de porcos no cérebro humano é o novo progresso da pesquisa médica contra a Doenca de Parkinson, uma doença nervosa caracterizada por tremores, rigidez e outros sinais de inabilidades. Esta doença é causada pela perda de células nervosas nos gânglios basais, uma parte do cérebro responsável pelo controle e coordenação do movimento. Trabalhos prévios têm mostrado que o implante cirúrgico de tecido fetal humano dentro dest parte do cérebro humano pode reativar as funções perdidas e sintomas da Doença de Parkinson, mas este procedimento ainda é controverso devido às questões anti-aborto. Pesquisadores de Massachussets reportaram que células nervosas do feto de um porco sobreviveram por mais de 6 meses no cérebro de um paciente com 60 anos de idade, abrindo o caminho para o uso de transplantes de cérebros de outras espécies.

ORIGEM: Nature Medicine, Volume 3 Number 5 - May 1997, p. 474


Sonolência excessiva relacionada às proteínas inflamatórias

As citoquininas, proteínas associadas com a inflamação em nosso organismo, podem estar relacionadas à excessiva sonolência e fadiga, particularmente em pacientes obesos. Pesquisadores catalogaram 31 pacientes com excessiva sonolência diurna, os quais apresentaram níveis mais altos de IL-6 e TNF-alfa, outra citoquinina. Alguns destes pacientes apresentavam anormalidades do sono, tais como apnéia do sono e narcolepsia. Estes sujeitos apresentaram tanto os níveis de TNF-alfa como o IL-6 aumentados. Pacientes obesos mostraram níveis alterados de IL-6, enquanto pacientes com distúrbios noturnos do sono tinham níveis mais alterados de TNF-alfa. Outros pesquisadores reportaram que "doença do sono" - uma infecção parasitária acometida pela mordida da mosca africana tse-tse, está também associada a altos níveis de ambas as citoquininas. Estas descobertas podem abrir o caminho para novas drogas que poderão equilibrar os níveis de citoquininas, diminuindo, então, a sonolência anormal e a fadiga.

ORIGEM: Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism (1997;82:1313-1316)


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